segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Natal

Estamos na época mais bonita e legal do ano, pelo menos ao meu ver... eu sempre adorei o mês de dezembro, além do meu aniversário dia 13, tem o Natal dia 25 e o Reweillon dia 31.
Mas no meio disso tudo, tem tbm a confraternização de encerramento da empresa e as tão esperadas e merecidas férias... alguns amigos secretos, e mais outro compromisso aqui e ali, que quase sempre acaba em deliciosa comilança.
Época muito boa, de dar e receber algum presentinho. De fazer um esforço para, de repente, perdoar e esquecer alguma situação desagradável com outra pessoa. Embora não me recorde de ter alguma de maior gravidade pendente por aí...
Lembro-me da infância... da excitação que o Natal e a conseqüente vinda do Papai Noel nos causava... muito bom...
Na minha época, ou pelo menos na minha cultura, o Papai Noel que nos era apresentado não era aquele bom velhinho que fazia ho, ho, ho, e convidava as crianças a se sentarem em seu colo para escutar os seus pedidos, e ao fim, ganhavam balas.
Não... era um homem fantasiado de Noel, geralmente magro ao invés de gordo, carregando um saco e uma vara enorme, e usando uma máscara horrível, que despertava pesadelos em nós todos. Não teria sido necessário nenhum retoque de maquiagem para atuar em algum filme de terror: estava prontinho!
Mas a excitação de receber algum presente era maior que o medo... além do mais, nossos pais costumavam estar presentes qdo o Papai Terror Noel chegava, o que dava uma maior sensação de segurança.
Pior que ele chegava batendo a tal vara no chão, insinuando que queria me bater... abaixava o tal saco, e retirava meu presente... entregava, e antes de ir, costumava fazer um gesto com o dedo na bochecha, pedindo um beijo, que era dado com a maior desconfiança e medo possíveis (ora, era o momento que ele poderia me pegar, enfiar no saco e me levar).
Tendo ele ido, ficava só a alegria do presente... ufa!!!
Mas vou lhes contar: era medo mesmo!!! Não só meu, mas da grande maioria das crianças, ou senão todas... aquele Noel era mesmo muito assustador... ah, e não contei: a roupa era muito em preto e vermelho, (e não vermelho e branco como é hoje), o que o deixava mais fúnebre ainda... uiiii... ainda tenho medo, eh, eh...
Hoje, a imagem passada às criancinhas é bem outra: um Papai Noel gordão e sorridente, que acolhe as crianças e as afaga... e pergunta do comportamento durante o ano...
O nosso metia medão, mas me pergunto se não era melhor assim... visto que hoje muitas crianças (dignas de mastigação) não conhecem mais limites, e não estão nem aí pro seu comportamento condicionado em relação ao Papai Noel, pq sabem que do mesmo, sendo terríveis ou não, o presente virá.
Mas vou parando por aí... mais impressões em relação ao Natal outra hora...
Saudações...

2 comentários:

Cris disse...

Bem-vindo ao mundo dos blogueiros. Sinto lhe dizer que uma vez dentro é muito difícil sair. o vício é algo realmente triste e envolvente.
Falando em Papai Noel, a minha primeira vez com o Papai Noel (sim, para isso também tem primeira vez) foi assustadora. Nunca mais quis saber do bom velinho. Como nascemos na mesma década (ano?) maravilhosa, os Papais Noeis de plantão tinham a feliz idéia de levar uma vara com eles (já não bastasse a que tinha em cima da geladeira da minha casa). Lembro como se fosse hoje. Igreja de Cristo (aquela que fui bastizada, confirmada, casei...), véspera de Natal, culto da noite do dia 24... Todo mundo cantando "Noite Feliz" e eis que entra o velhinho desgraçado. Já achei a cara dele muito feia. Acho que ele percebeu isso, pois quando chegou perto de mim, soltou um grunhido e ameaçou bater-me com a vara. Pronto, bastou para que minha relação com o Papai Noel fosse a mais dolorida e horrível possível. Aos 5 anos já sabia que Papai Noel não existia, pois minha mãe me contou, não queria me "traumar". Por culpa da vara, perdi minha ilusão infantil que era o Papai Noel que trazia presente e não meu pai, que trabalhava duro para me dar um bicicleta bernileta no Natal...

Cris disse...

Desculpa os erros de português...