quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Blog traumatizado!

Olá meu blog querido!
Sim, sou eu, seu criador Dirceu.
Em primeiro lugar, mil desculpas por ter lhe abandonado por tantos meses, não era essa minha intenção quando te criei.
Em segundo lugar, quero que saibas que não é nada pessoal... você por enquanto não me trouxe transtornos nem aborrecimentos que justificassem minha ausência por tanto tempo.
O que acontece é falta de tempo hábil e de inspiração. Assuntos há muitos.
Bem, mas enfim, cá retornei.
2011 está voando, o ano acabando rápido, a vida vai passando mais rápido do que gostaríamos.
O Brasil e o mundo não mudaram muito: coisas muito ruins continuam acontecendo, crimes cada vez mais chocantes vem à tona, os telejornais como sempre noticiando 1 notícia boa e 10 ruins!
Fazer o que... com o tempo ficamos meio "anestesiados" e nem nos chocamos mais com certas coisas, o que não deixa de ser preocupante. O que na TV chocava a 30 anos atrás, hoje já não choca mais, fico pensando o que será necessário acontecer para deixar as pessoas chocadas daqui a mais 30 anos.
Lembro que quando era criança, minha vó ficava meio chocada e reclamava quando a TV mostrava um casal dando um beijo na boca.
Já faz alguns anos que beijo mais ardente na TV não é nada de mais, basta olhar um pouco programas como o Pânico, imagino o nível das coisas daqui a mais uns anos... minha avó se viva hoje, enfartaria de certo...
Muitas conversas de certo teremos que ter com a Ágatha sobre coisas que aparecem na TV e na Internet, horas de argumentação para uma única imagem.
Falando nela, está indo para 1 ano e 7 meses, o tempo voa mesmo.
Está linda, saudável, esperta e sapeca! Puxou o pai, eh, eh...
Bom, caso não consiga mais ecrever, vou deixando a todos votos de um feliz e abençoado Natal, e uma virada de ano tranquila, e que 2012 possa trazer muitas alegrias e realizações!
Abraço a todos!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dias atrás olhando noticiário, acompanhei uma reportagem sobre aquela questão da preferência para os idosos nos mais variados tipos de estabelecimentos.
A reportagem foi feita dentro do estacionamento de um grande supermercado, que apesar de ser enorme, muitas vezes não era grande o suficiente para comportar todos os veículos dos clientes que eli vinham.
A questão era que o tal supermercado tinha uma quantidade X de vagas reservadas para o pessoal da terceira idade, o porém é que estas vagas na grande maioria das vezes eram ocupadas pelos outros motoristas que chegavam de sopetão, e enfiavam os carros ali sem dar bola aos avisos que alertavam a destinação das vagas.
A equipe de reportagem estava ali, filmando os flagrantes, e indo atrás das pessoas para perguntar se tinham visto aonde tinham estacionado.
As desculpas eram as mais variadas possíveis, mas a mais dada era de que seriam só 05 minutinhos...
Evidentemente os 05 minutinhos se estendiam "um pouco" além disso. Uma senhora chegou no estacionamento e sem cerimônia estacionou na vaga destinada aos idosos, quando saiu do carro para entrar no mercado, a reportagem chegou nela e a alertou do fato. Ela disse meio sem graça que só tinha vindo ali buscar sua sogra, que entraria no mercado e sairia já já com ela. Com certeza achando que a reportagem já teria saído de lá.
Acontece que eles esperaram pela dita cuja, e depois de 45 minutos ela saiu do mercado carregando várias sacolas de compras, e SEM a sogra...
Achei que eles chegariam nela, mas não chegaram... uma pena, pois queria ter visto a cena.
E assim foi, alguns falavam que tinham visto os avisos, mas que não havia outras vagas, o que não deixava de ser verdade também.
No final, entrevistaram alguns idosos no tal estacionamento. Claro que estes eram só reclamação pela violação de mais um de seus direitos.
Olha... concordar com a indignação eu concordei, mas logo pensei que estes que hoje são idodos e estavam lá reclamando, com toda certeza a 20, ou 30 anos atrás faziam o mesmíssimo tipo de coisa.
O brasileiro é assim, só dá bola para o direito dos outros quando ele mesmo precisar dele.Que precisam haver leis que protejam nossos idosos isto não se discute, mas lhes digo que é só você ir no Banrisul daqui de São Sebastião do Caí que bem rapidinho você ficará com vontade de mandar a tal Lei para o espaço e dizer para os idosos entrarem na fila normal e aguardarem como todos tem que aguardar.
Explico: o Banrisul deve ser o Banco de maior movimento na cidade, e tem só 04 guichês de atendimento.
Na realidade um deles está sempre fechado, operando então 03 caixas.
Um deles fica especialmente para a terceira idade (que praticamente sempre tem fila), sobrando então só 02 para o restante das pessoas e empresas.
O melhor então é quando os 03 caixas começam a se revesar para almoçar, ficam então só 02.
Um para os idodos, e apenas um para os demais.
Não preciso dizer que a fila faz voltas dentro da agência, tal e qual uma cobra...
Não raro acontece que por cerca de meia hora fica só 01 caixa!!!
Aí você, que trabalha e só tem a hora do meio dia para ir voando ao banco, precisa passar por este tipo de situação... porque os idosos não vão em horário mais clamo, já que supostamente eles tem o dia todo para ir ao banco?
O pior é que sempre tem quem se aproveite. Estes dias estava na fila na hora do meio dia, e estava quase sendo atendido. chegou uma senhora que já tem mais de 65 anos, portanto idosa. Mas ela está muito bem das pernas... muito melhor que muita gente jovem, e ela é mãe de um rapaz que tem um comércio na cidade e ela trabalha com ele.
O que aconteceu é que ela veio ao Banco, se parou na fila destinada aos idosos, foi chamada na frente de todos nós, mas eu vi claramente que ela veio é fazer as coisas da empresa do filho!
Ou seja: para o filho não ficar um tempão na fila, mandou a mãe que tem atendimento preferencial... esperto...
E eu e mais uns 30 atrás de mim contando os minutos.
Fazer o que... e Lei pode proteger uns, mas ao mesmo tempo ferir outros.
Não que a gente não possa esperar um pouco, e não que os idodos não possam ter seus direitos... claro que não. Um dia vou ser idoso também (pelo menos pretendo), e espero poder usufrir do que a Lei me garante. Mas um pouco de bom senso os idosos podem ter com os que tem horários a cumprir.
No caso do Banrisul, no final da história é o Banco que deveria por pelo menos maio 01 caixa fixo para atender... mas sabe como é, os Bancos não tem seus lucros exorbitantes por nada...
Bom... o jeito é ler algo ou brincar no celular enquanto se espera para o tempo passar mais rápido.
A Ágatha está se encaminhando para 01 aninho! Minha nossa... parece que nasceu a poucas semanas. Linda do papai!
Saudações a todos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Eis que ressurjo...

Atualizações, atualizações e mais atualizações. Minha grande leva de leitores assíduos anda me cobrando postagens, nem que seja só para dizer um oi, um bom dia, um tudo bem? Bom, para isso também tem o tal twitter, mas é evidente que não iniciarei com isto: este blog e mais um orkut já estão de bom tamanho. Aliás, falando em twitter, estes dias resolvi entrar no de uma moça e achei um completo de um exagero. Ela escrevia a hora que acordou, várias vezes como estava seu humor ao longo do dia, algumas atividades que realizou, o que almoçou, jantou... praticamente tudo! O que pode interessar aos outros saberem pelo twitter que estou mal-humorado, se estou a quilômetros de distância deles? Se não tenho nenhum convívio? Bom... cada um, cada um. Já recebi também diversos convites para um tal de facebook... quero distância. Mas voltando ao blog, o tempão que o deixei inativo quase me fez desistir dele, mas no fim , achei uma pena e resolvi que escreveria, nem que leve 02 semanas para fechar uma postagem... escreve um pouco hoje, um pouco amanhã, vai revisando e mudando, enfim. Muitíssima coisa aconteceu desde a última postagem, em novembro passado, tanta coisa que nem lembro mais. Bom, a Ágatha está crescendo, está esperta e sorridente, um amor!!! E sim: nos dando canseira também. Estes dias cheguei a pensar que nunca mais na vida recuperarei (ou recuperaremos, eu e a Rose) o sono. Ahhh, o sono... esta coisa maravilhosa, que a gente só valoriza mesmo quando não o pode ter a hora que quizer... Mas evidente que isto há de ser passageiro, a Ágatha vai crescer, e nos dar mais canseira ainda!!!! Eh, eh... Li uma frase bem simpática, que diz assim: "Criar filhos é que nem jogar video game, o próximo nível é sempre mais difícil." Claro que a Ágatha ainda é pequena demais para este negócio de "níveis", ela ainda está no primeiro, digamos. Mas já o suficiente para sabermos que a frase acima é a mais pura verdade. Mas ok, apesar disso tudo, é maravilhoso poder ver ela crescer, acompanhar sua evolução, suas descobertas. Ver seus sorrisos, até ouvir seus chorinhos. As vezes comento com a Rose que ela ainda é bebê, porém já tenho saudades de quando ela tinha 01, 02 meses. Bom, cada fase deverá com certeza nos preparar novas surpresas. Fiquemos então, na expectativa. Veio e passou o Natal, o Ano Novo, o Carnaval. Este último como sempre já foi tarde, ano após ano a coisa parece cada vez pior. É festa que não acaba mais. É gente dando tudo de si pela festa, suas últimas forças. No caso da queima dos pavilhões que atingiu não sei quais escolas poucos dias antes do Carnaval, era gente virando as noites na recuperação... se tivessem que ficar 10 minutos a mais nos seus empregos, reclamariam. Tivemos terremoto e tsunami no Japão, uma tragédia sim, mas é um povo que não se lamenta por muito tempo, e logo trata de se reeguer. Caso de uma estrada rachada, e que 06 dias depois do terremoto estava como nova, recuperada! Algo totalmente impensável aqui no Brasil, já que por aqui o que é obra necessária primeiro demora décadas para sair do papel, e quando finalmente sai, se arrasta por anos e mais anos. Não precisaria ser, os recursos existem, a roubalheira porém é que é grande demais. Aqui não temos terremotos, tsunamis, vulcões e furacões. Não precisamos destas coisas, afinal, já temos milhares de mortes anuais causadas pelas nossas péssimas estradas, milhares de mortes pela falta de segurança e mais milhares pela falta de acesso à saúde básica. Estes dias enquanto estávamos indo para Hortêncio, a estrada, que é de chão batido, estava péssima. Comentei com a Rose que a esta altura do século XXI, e numa região aparentamente desenvolvida como a nossa, uma estrada neste estado é algo inadmissível! Enquanto isso, de tempos em tempos estouram escândalos e mais escândalos nestes órgãos rodoviários... milhões em desvios de verbas. É sem dúvida um dos segmentos mais podres (se não o mais) neste País. Daí pegam um único cara como responsável... ele banca o pato por todos, é afastado, e a festa continua rolando, até o próximo escândalo e o próximo a ser culpado. Bom, isto tudo todos sabem. O nosso problema é justamente este: falta mobilização... somos acomodados demais, as coisas estouram, chiamaos e xingamos, mas no fim, deixamos tudo por isso. De catástrofes naturais estamos aparentemente bem isentos, agora das coisas que comentei acima... Infelizmente aqui no Brasil isto é um câncer enraizado... daqueles bem danados, que não há tratamento que resolva por completo. Acabei de ver na internet que um maluco resolver metralhar alunos e professores de um colégio no Rio de Janeiro. Matou vários. Pelo jeito, mais uma moda americana pegando por aqui. Daqui a pouco, ao invés de discussões sobre o uso de uniforme, terão que fazer discussões sobre o uso de colete a prova de balas. Nossa... O jeito é voltar a minha vidinha, que anda corrida o suficiente. Saudações a todos.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Voltando a vida normal.

Olá caros leitores!
É muito bom estar voltando.
Creio que a maioria já deve saber, mas passei de novo por alguns momentos meio turbulentos. Voltei ao hospital para uma consulta de rotina em fins de agosto, e acabei ficando internado por 05 dias para um tratamento. Depois do tal tratamento não tive mais condições de trabalhar e tive que retornar ao hospital 02 semanas depois para fazer uma nova cirurgia na cabeça. Dessa vez fiquei mais 10 dias internado, e depois da alta, mais alguns dias de recuperação em casa. Ou seja: lá se foram perto de 02 meses.
Foi meio sofrido, embora eu sempre acabe vendo outros pacientes que certamente estão com problemas maiores. A saudade da Ágatha foi muito intensa... bem difícil. Ela estava justamente entrando em semana de adaptação na creche, que fica longe de casa, a Rose teve que se virar e arrumar sempre alguém para levar ela lá. O dindo Xandy quebrou muitos galhos. Mesmo depois de ter alta, me recuperando em casa, eu não tinha grandes condições de dar muitas atenções a ela.
Mas enfim, isso agora já faz algumas semanas e estamos aí de novo. De volta a minha casa, ao trabalho, à correrria do dia-a-dia.
Mais uma vez, como a dois anos atrás, foi o que mais pedi: poder voltar logo a minha rotina.
De novo uma lição (embora eu ainda não a precisasse): só quem tem que largar tudo e se deitar numa cama de hospital por vários dias é que vai ver o quanto é bom estar em casa, trabalhar (inclusive passar pelos estresses dele), caminhar ao ar livre, comer uma pizza, um xiz (a comida do hospital era boa, mas lhes garanto que enjoa).
Você sai completamente do ritmo do dia ao estar internado... dorme-se muito de dia, de noite não se consegue pregar o olho. E qdo vc finalmente consegue adormecer, aparece um enfermeiro lhe cutucando, dizendo que é hora de verificar os sinais vitais, ou fazer injeção tal, ou tomar remédio tal...um saco! Demorei alguns dias após a alta, para engrenar no sono nos horários adequados.
Um banho decente e verdadeiro então é outro desejo, fiquei 08 dias só na base do banho com paninhos, e depois mais 02 semanas sem poder lavar a cabeça em casa. Vc pode até ficar limpinho, mas não tem aquela sensação gostosa de banho tomado.
E olha que meus 08 dias foram pouco... havia um senhor no quarto que já estava na cama fazia quase 02 meses... ui...
Bom, mas muitas pessoas não sabem exatamente por que internei e operei dessa vez, permitam lhes explicar.
Como deve ser do conhecimento de todos, em 2008 tive um problema sério de tumor na cabeça, mas que consegui superar com cirurgia e tratamento de radioterapia.
Pois bem, só que a tal cirurgia deixou algumas sequelas. Uma delas é a perda de grande parte da audição do ouvido direito, e a outra é o surgimento de uma Fístula Liquórica.
Vou explicar: fístula liquórica é uma consequência que surge espontaneamente em cerca de 30% dos casos de cirurgias na cabeça. Consiste numa rachadura (fístula) que aparece após o processo cirúrgico, de onde vaza o líquor, que é o líquido que corre ao redor de nosso cérebro e por dentro de nossa coluna vertebral. Ele é uma espécie de capa protetora, junto com as meninges.
O mais comum é ele sair pelo nariz (como foi o meu caso), mas pode sair pelos ouvidos e até pelo canto dos olhos.
Pois bem, eu convivi com isso durante dois anos e meio. Era um pinga-pinga no nariz... bastante incômodo, e por vezes, constrangedor. As vezes eu estava sentado, trabalhando no computador, e um colega de trabalho passava e me dizia que eu estava com o nariz escorrendo, e não estava percebendo... tal e qual uma criança ranhenta.
Qualquer inclinação da cabeça um pouco pra frente, e saia aquela aguinha. Calçar sapatos, escrever, lavar louça, varrer o chão, passar pano no chão, lavar o carro...
Dormir deitado e de bruços então, de manhã acordava com o travesseiro sempre molhado.
Eu ficava pensando de onde vinha isso, mas com o tempo fui deixando, acostumando, me acomodando...
Eu até que relatei isto de início para os médicos em minha consultas periódicas, mas a princípio, ninguém dava bola.
Até que em fins de agosto, na minha última revisão, o doutor viu nos meus prontuários a tal queixa de "vazamento", e me perguntou se aquilo continuava.
Eu respondi que sim, e ele para minha surpresa disse que isto provavelmente era fístula liquórica, que isto era algo que não se podia deixar assim, que tinha que tratar de fechar isto imediatamente, que era incrível que eu ainda não tinha pego meningite, pois assim como sai líquido, pode muito bem entrar algo... a fístula liquórica é uma porta aberta para invasores, especialmente a meningite. E disse que tinha um leito para mim já!
Me pegou totalmente de supresa... eu tinha descido para uma simples consulta de revisão, e ele queria ficar comigo lá embaixo para tratar isso, e eu nem tinha vindo preparado... nenhuma roupa, nada, o carro parado num estacionamento em São Leopoldo...
Enfim, foi uma função, primeiramente pedi para ele se eu então não poderia ir para casa, me organizar e voltar no dia seguinte, mas ele disse que não, que o leito estava vago hoje... amanhã ele já não sabia mais se estaria.
Bom, liguei para a Rose, expliquei a situação, e decidimos que eu era para ficar, que ela daria um jeito de me mandar roupas e pegar o carro.
Bom, ela conseguiu, e fiquei internado a espera daquilo ao qual iriam me submeter.
O tratamento inicial para fístula liquórica consiste no seguinte: um dreno é inserido alguns centímetros em sua coluna vertebral, e conectado a um recipiente, de tempos em tempos, alguém vem, e abre uma válvula e deixa escoar uma quantidade X de ml de líquor para dentro do recipiente (no meu caso, eram 30 ml de 3 em 3 horas). Ou seja, 240 ml por dia (nosso organismo produz este líquido diariamente, ele é sempre suprido).
O objetivo é fazer sair através do dreno o excesso de líquor que saía pela fístula, fazendo com que ela possa ficar seca e fechar por si dentro de alguns dias.
Simples assim.
O problema é que a coisa não é tão simples. Você fica PROIBIDO de levantar da cama, e tem que ficar sempre com a cama levantada em 30 graus. E além disso, as primeiras drenagens foram tranquilas, mas a partir de uns 2 pra 3 dias, começaram a vir umas dores de cabeça muito fortes, tão fortes que ao fim do quarto dia os médicos resolveram suspender o tratamento.
Com uma tomografia constataram que a fístula não tinha fechado com o tratamento não cirúrgico, e agora a opção era operar mesmo.
Me mandaram para casa para esperar a cirurgia.
As duas semanas que fiquei em casa foram difícies: muita dor de cabeça, tentei ir trabalhar várias vezes, mas sempre acabava passando mal após alguns minutos no trabalho. No fim, acabei desistindo de ir trabalhar.
Dia 27/09 internei de novo para fazer a tal cirurgia, que ocorreu dia 01/10. A cirurgia consistiu em abrir a cabeça no mesmo lugar da primeira cirurgia, localizar a fístula, e fechá-la com uma mistura de cola/músculo.
A cirurgia foi bem sucedida, embora o doutor tenha me dito depois que foi um custo achar a fístula, a cirurgia que estava programada para cerca de 1h, durou quase 3. Ela estava localizada já perto do ouvido direito.
O detalhe é que o negócio não se resumiu apenas a cirurgia: tive que depois disso, repetir todo aquele tratamento de novo. Outra vez o tal dreno na coluna, e sete dias na cama drenando...
Posso lhes garantir que inserir aquele dreno na coluna foi seguramente uma das coisas mais doloridas pelas quais passei, mesmo com duas anestesias, dói muito, pq a coluna é cheia de terminações nervosas.
Não foi fácil, mas enfim, passou.
Creio que deu certo: não senti mais pingos saírem do nariz, ufa... que alívio.
Mas enfim, desculpem o Post demasiado comprido, mas é isso aí mesmo.
Mais uma vez meus agradecimentos a toda equipe do Hospital São José, da Santa Casa (médicos, enfermeiros, cozinheiros...) todos sempre muito profissionais e humanos.
Agradecimentos a minha esposa Roseli, e várias outras pessoas que a auxiliaram enquanto estava sozinha com todas as coisas a fazer. Não citarei nomes, quem ajudou sabe...
A Ágatha está um total amorzinho como sempre. Algumas fotos, sempre posto no orkut qdo dá um tempinho.
Saudações a todos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ao sair de casa nas manhãs para ir trabalhar, minha primeira atitude depois de ligar o carro, costuma ser apertar o controle para abrir o portão, e depois ligar o rádio.
Qual não foi minha surpresa na última terça-feira, qdo ao invés de ouvir música, meus ouvidos dão de cara com a propaganda eleitoral gratuita.
Pensei: Pronto! Mais uma vez a propaganda eleitoral nos enchendo o saco por várias semanas.
Nossos programas de TV favoritos, que já começam tarde, passam mais tarde ainda... ficam inassistíveis.
Somos obrigados, mais uma vez e várias vezes por dia a ouvir as mais variadas coisas... propostas e mais propostas. Promessas de um Brasil melhor, mais justo, mais seguro, mais educado, mais saudável.
Novamente o comprometimento com a tal reforma tributária. Entra governo, sai governo e a coisa continua igual.
Falando em imposto, se preparem para a volta da CPMF se a Dilma vencer (o que provavelmente acontecerá), pois eu vi com meus próprios olhos ela falando em entrevista que achava uma pena que a CPMF tinha sido extinta, pois era o que dava suporte à saúde.
Me digam: vocês viram alguma diferença na saúde pública, entre a época em que havia o recolhimento da CPMF, e hoje qdo não tem? O caos é o mesmo antes da CPMF, durante a CPMF e continua igualzinho agora...
Ou seja: conclui-se que querem que ela volte sim, mas de certo pq era que nem tirar pirulito de criança. Você o tira dela, e faz o que quizer com ele.
Mas voltando ao horário eleitoral, eu sei que os candidatos precisam de um espaço para se manifestar. Mas tem que ser tantas horas por dia?
Eu sei tbm que nós deveríamos acompanhar boa parte dos horários com atenção, e não com desinteresse (como acontece comigo, pelo menos), mas acho que a decepção do brasileiro com o lado político é tanta, que fica difícil tentar gostar da coisa.
As pesquisas de aprovação do governo Lula são sempre com índices de satisfação beirando os 80%.
Fica fácil entender, uma vez que a parcela mais pobre da população, que é maioria, tem bolsa disso, vale daquilo, cota aqui, serviço gratuito ali...
Enquanto isso, quem tem um pouco, já tem que se virar, e quem é abonado, se mata pagando impostos.
As empresas então, nem se fala... agora que trabalho em escritório de contabilidade, vejo com meus próprios olhos a quantidade de impostos e outros tipos de obrigações a que são submetidas.
Mas enfim, ainda não decidi em definitivo os meus candidatos. Vou dar uma expiada por aí e me decidir.
Me decidir com "aquela vontade" provavelmente... só para não deixar o voto passar em branco.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lei anti-palmada.


Agora que sou pai, mesmo que muito recente, já começo a enxergar várias coisas de maneira diferente do que enxergava antes.
É o tal do: "Você vai entender um dia, quando tiver seus própios filhos." Que tanto falam nossos avós, pais, tios...
Fiquei mais amolecido de coração... algumas coisas me tocam mais... a TV mostrando crianças abandonadas, maltratadas, entregues a própria sorte... me dá uma certa aflição que antes praticamente eu não tinha, mesmo vendo as mesmas coisas.
Assim como ver uma criança linda e saudável correndo feliz da vida, me desperta um sorriso diferente... difícil de explicar.
Efeito Ágatha, certamente.
Já escrevi em diversos posts, que nem éramos pais ainda, e muito já falávamos na educação de nossa filha... se estávamos prontos para o desafio de lhe dar uma educação decente, formar uma pessoa que mesmo um dia talvez estando longe fisicamente, mantenha os valores morais/éticos condizentes com a educação recebida de nós, seus pais.
Concluimos que sim.
Algo me diz que a Ágatha não vai ser difícil, que será uma menina querida e obediente.
Mas claro que isto não quer dizer que aqueles momentos em que nossa paciência vai torrar não vão existir.
A Rose sempre diz que conversando se resolve as coisas. Você tem que conversar, argumentar, conversar, conversar e argumentar mais, e mais e mais.
Eu concordo com ela, mas preciso dizer que eu já não tenho essa paciência toda.
Admiro os pais que tem os filhos criados como cidadãos de bem, e que dizem que nunca precisaram lhes levantar a mão. Que conseguiram sempre resolver as coisas na conversa, ou no máximo, dar um castigo sob forma de penalidade.
Mas eu sou da linha de que às vezes não tem jeito: umas boas palmadas na bunda podem valer por mais de mil palavras.
Digo por experiência própria, pois eu apanhei algumas vezes quando criança. Não foram muitas, mas apanhei, e claro que foi sempre merecido.
Talvez meus pais pudessem também terem resolvido todas as questões na base da conversa, mas em alguns casos, o que imperou foi o chinelo, ou a temida varinha, que dependendo de quão grave tinha sido o que aprontei, ficava exposta em algum lugar bem visível por vários dias ou semanas, para que eu pudesse sempre vê-la e saber o que me esperaria caso tornasse a repetir o que tinha feito.
Deu certo: não sou santo, mas sou gente de bem.
Sou alguém que pode acrescentar algo aos outros, e não lhes ser um peso morto.
Concordo que esse tipo de coisa é mais pela imposição do medo de apanhar, e não por um eventual respeito conquistado, do qual tanto falam os psicólogos.
Medo ou não, a coisa funcionava conforme já disse, e pelo menos na nossa época, as crianças não eram tão mal criadas, e não se tinha notícias de alunos amedrontando os professores, como hoje.
Quem de nós já não viu alguma criança num momento insuportável, e disse para si mesmo que se fosse sua, lhe daria umas boas chineladas?
Não entendo como possam querer fazer uma lei proibindo os pais de baterem em seus filhos.
Vejam bem: claro que não estou falando de espancamentos, ou de humilhar a criança dando-lhe uma surra em público, mas sim, em mostrar a criança quem está no controle. E se mostrar quem está no controle implica em último caso em ter que lhe dar umas palmadas, que seja!
Lembrei de pesquisar o que a Bíblia diz sobre o assunto, pois já que nos dizemos cristãos, ela deveria ser sempre nosso livro guia, e não o livro de ajuda tal, de educação tal, etc.
"Corrija seus filhos enquanto eles tem idade para aprender, mas não os mate de pancadas." Provérbios 19:18
Há outra passagem já no Novo Testamento, em que o Apóstolo Paulo também fala que algumas palmadas não irão matar a criança, mas sim, poderão até livrá-la da morte, pois a ajudarão a se manter no caminho correto.
Bom... o assunto é polêmico, mas se a coisa continuar do jeito que está, daqui a 20 anos, o Congresso vai ter que estar fazendo lei proibindo os filhos de baterem nos pais! Porque vai ser isto que vai estar acontecendo: os filhos é que estarão batendo nos pais.
Parabéns mais uma vez aos pais que conseguem educar na base da conversa.
Mas louvada seja também a palmada, se aplicada na hora certa.


Toda fashion...

Olhem só, que amor, que graça, que fofura:


Sábado passado, 07/08, a Ágatha teve seu primeiro compromisso social: o casamento da Tatiane e do Márcio. Ela, prima minha por parte de pai.
Sorte que não estava assim tão frio.
Na foto acima, ela estava pronta para ir ao casamento.
Poucos minutos antes, a Marieta (que será Dinda dela) apareceu lá em casa, e resolvemos fotografar a pequena.
Como ficou linda a foto, posto aqui, e claro que farei uma cópia para a Marieta.
Claro que linda e queridinha deste jeito, ela foi uma das atrações do casamento.
Orgulho do papai e da mamãe!