sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Violência a solta.

Que caso mais escabroso este do cara que matou a ex-mulher com não sei quantos tiros a queima roupa em Belo Horizonte. A TV já mostrou as imagens (que foram gravadas pelas câmeras de segurança de salão da vítima) a exasutão.
Devo dizer que isto me chocou mais que toda a situação do terremoto no Haiti.
É porque esta é uma situação totalmente diferente... pelo terremoto e suas tristes consequências não há muito o que fazer, a não ser se lamentar e tentar salvar e reconstuir o que resta.
Já este caso, choca porque ele entra bastante nesta questão de trazer a tona, o que o ser humano pode ter de pior, e é capaz de fazer.
Não sei... cometer algo do tipo é perder completamente a noção do senso de direito... é se achar o completo senhor sobre a vida alheia... se esta insiste em não querer lhe servir, não servirá a mais ninguém.
Bom... o canalha "já" está preso, e com certeza dá para imaginar o que o espera na prisão, pois dizem que há crimes que não são tolerados nem entre os próprios presos... que façam com ele o que quizerem. Creio que ninguém vai sentir pena.
Coloquei o já entre aspas, porque de fato ele deveria ter sido preso muito antes de cometer tal barbaridade.
Ouvi na TV que a moça foi 08 vezes procurar a delegacia para dar queixa das atitudes do ex. Que além das ameaças verbais, o bixo também danificou propositalmente o carro da vítima algumas vezez, e que numa ocasião jogou uma bomba caseira na frente do salão, que causou danos.
Me digam: como alguém ameaça várias vezes, danifica o carro e chega ao cúmulo de jogar até uma bomba, anda livremente pelas ruas mesmo após todas estas queixas formais em delegacia?
Bem... agora vi na TV que estão lá... a tal delegada da delegacia em que a moça ia prestar as queixas joga o abacaxi para não sei quem de outra instância... esta outra pessoa joga a batata quente para mais sei lá quem. E por aí vai. Agora que a moça foi covardemente assassinada apesar da todos os avisos, ninguém quer a resposnabilidade por tê-la deixado desamparada quando necessitava, de ao menos uma proteção especial.
Um conhecido da vítima disse que não era Lei Maria da Penha, mas sim, Lei Maria dá Pena...
Vamos torcer para que este triste desfecho pelo menos sirva para tentar corrigir certas situações... Que a família da tal moça possa conseguir conforto com o tempo, e que este troglodita receba as consequências pelos seus atos violentos.

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